BRASILIANAS | Projeto Cartola apresenta Vidal Assis
Com direção de Henrique Neto, diretor e professor da Escola Brasileira de Choro, projeto recebe no CCBB convidados nessa bela homenagem ao mestre do samba, em novo show marcado para este domingo
Com direção de Henrique Neto, diretor e professor da Escola Brasileira de Choro, projeto recebe no CCBB convidados nessa bela homenagem ao mestre do samba, em novo show marcado para este domingo
No próximo domingo (8), o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) recebe mais uma edição do Projeto Cartola, iniciativa que celebra a genialidade do compositor que ajudou a moldar a identidade do samba brasileiro. A programação começa às 16h, com a apresentação do Regional Choro Livre e convidados, sob o comando do bandolinista Reco do Bandolim.
Em seguida, às 17h30, quem subirá ao palco é o cantor e compositor Vidal Assis, um dos nomes mais promissores da nova geração da música popular brasileira, para dar voz à poesia sofisticada e atemporal de Cartola.
Carioca, artista de múltiplos talentos e parcerias notáveis, Vidal Assis já dividiu a cena com nomes como Áurea Martins, Fabiana Cozza, Moyseis Marques, Teresa Cristina e Hermínio Bello de Carvalho. Com dois álbuns lançados e trajetória marcada por prêmios, trilhas sonoras e projetos especiais, Vidal é conhecido por sua interpretação sensível e elegante.
Entre os destaques mais recentes de sua carreira estão o Prêmio Luiz Melodia de Canções Afrobrasileiras, da Fundação Palmares, em 2023, e o show “Vidal Assis celebra Emílio Santiago”, em 2024, quando o cantor revisitou sucessos de um dos maiores intérpretes da música brasileira, trazendo à tona sua versatilidade vocal e um olhar afetivo sobre a história do samba-canção.
O violonista Henrique Neto, diretor musical do projeto e da Escola Brasileira de Choro, festeja a presença de Vidal Assis nesse projeto dedicado ao eterno mestre do samba. “Cartola é daqueles artistas que nos fazem duvidar do tempo. É moderno, é eterno. Sua música fala de amor, de saudade, de alma brasileira. Por isso, revisitá-lo é quase uma missão — especialmente quando queremos apresentar sua obra às novas gerações, que merecem conhecer esse gênio”, avalia.
Com entrada gratuita e a participação de food trucks, para deixar o ambiente ainda mais festivo para o público. As apresentações do Projeto Cartola recebem grupos de samba e choro oriundos do Clube do Choro e da Escola Brasileira de Choro, além de grandes nomes da música brasileira que farão parte dessa grande ação, tais como Nilze Carvalho, Moyseis Marques, João Cavalcanti, Ellen Oléria, Dhi Ribeiro e Teresa Lopes.
Sobre os artistas
Vidal Assis
Vidal Assis, carioca, é uma das vozes promissoras da nova geração da música popular brasileira. Como compositor, tem parcerias com nomes como Hermínio Bello de Carvalho, Nei Lopes e Elton Medeiros, e já teve músicas gravadas por Áurea Martins, Fabiana Cozza e Teca Calazans.
Seu disco de estreia, Álbum de Retratos (2016), com participações de Zélia Duncan e Elton Medeiros, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira nas categorias Artista Revelação e Melhor Cantor de MPB. Vidal participou de montagens como Clementina, cadê você? e Elizethíssima, além de aparições em programas como Conversa com Bial e Sr. Brasil. Atua também como diretor musical e criador de trilhas para teatro.
Em 2022, explorou o afrofuturismo no show O que aprendi com minha mãe. No ano seguinte, venceu o Prêmio Luiz Melodia de Canções Afrobrasileiras e participou de homenagem a Wilson das Neves no Teatro Municipal do Rio. Em 2024, lançou o espetáculo Vidal Assis celebra Emílio Santiago, no Sesc São Paulo.
Reco do Bandolim & Choro Livre
Henrique Lima Santos Filho, o Reco do Bandolim, é baiano de Salvador. Chegou a Brasília ainda adolescente e participou de bandas de rock, nos primórdios do movimento musical que projetaria a cidade na década de1980. Mas a descoberta do bandolim e os discos do mestre Jacob Bittencourt despertaram nele uma paixão definitiva pelo choro. Participou do grupo de fundadores do Clube do Choro de Brasília, em 1978 e forjou seu estilo em rodas musicais ao lado dos mestres Waldyr Azevedo, Avena de Castro, Alencar 7 cordas, Armandinho Macedo e Pernambuco do Pandeiro.
Filho dileto do Clube do Choro de Brasília, o regional Choro Livre tem no seu batismo a tradução de como vê e toca o gênero: criativo e aberto a novas influências. Fiel à raiz, o conjunto “sacode a poeira e dá a volta por cima”, fazendo uma leitura contemporânea dos clássicos do choro e complementando o repertório com novos autores e composições próprias.
O Choro Livre já atuou ou dividiu o palco com artistas considerados monstros sagrados da MPB, de Nelson Cavaquinho a Clementina de Jesus, de Moraes Moreira a Armandinho, de Abel Ferreira a Paulo a Sérgio Santos, de Raul de Barros a Dona Ivone de Lara, de Waldir Azevedo a Paulinho da Viola, de Hermeto Paschoal a Sivuca.
Grupo de base de todos os projetos apresentados pelo Clube do Choro de Brasília nas últimas dez temporadas, o Choro Livre acompanhou apresentações inesquecíveis de Altamiro Carrilho, Oswaldinho do Acordeon, Dominguinhos, João Donato, Época de Ouro, Cristóvão Bastos, Guinga, Wagner Tiso, Paulo Moura e outros bambas da nossa música popular.
Excursionou pela Europa, Ásia, África, América do Sul, Caribe e América do Norte, além de participar com frequência de festivais de música nos Estados Unidos, China, Canadá, Áustria, Espanha, Itália, Portugal, França, Alemanha, República Tcheca, Tunísia, Emirados Árabes, Argentina, Peru, Uruguai, Chile, Suriname e Cuba.
Sobre o Projeto Cartola
O Projeto Cartola é uma homenagem a Angenor de Oliveira, o Cartola, um mestre do samba — gênero que não apenas inspira o choro, mas moldou de forma definitiva a música brasileira. Poeta do cotidiano e cronista dos sentimentos humanos, Cartola foi compositor, letrista e intérprete.
Suas canções expressam com delicadeza e lirismo temas como o amor, a dor, a saudade e a esperança, tornando-se verdadeiros hinos da MPB. Sucessos como O Mundo é um Moinho, As Rosas Não Falam e Preciso Me Encontrar permanecem vivas no imaginário coletivo, emocionando gerações e reafirmando seu papel como um dos maiores autores da história da música popular brasileira.
Mais do que músico, Cartola é símbolo de resistência, elegância e autenticidade. Foi peça-chave para a consolidação do samba como expressão cultural genuinamente brasileira e símbolo da identidade nacional.
Com uma trajetória pessoal marcada por altos e baixos, chegou a ser dado como morto na década de 50.
Desapareceu da cena musical por muitos anos, até ser redescoberto por jornalistas como lavador de carros em Ipanema. Ao lado de Dona Zica, o amor da sua vida, Cartola voltou a compor e reencontrou a estabilidade emocional. Juntos, fundaram o Zicartola — restaurante e casa de samba que virou um importante ponto de encontro de artistas na década de 1960, no Rio de Janeiro.
Gravou seu primeiro disco somente aos 65 anos e, mesmo diante de tantas adversidades, conquistou um lugar no panteão da música nacional como símbolo do samba de raiz, da boemia romântica carioca e da dignidade artística.
O projeto também acontece no Clube do Choro e no Eixão do Lazer, desde 26 de abril e segue até 31 de agosto, com programação específica e ingressos nas suas respectivas bilheterias.
No CCBB Brasília, o Projeto Cartola fica em cartaz até o dia 3 de agosto, com apresentações quinzenais, sempre aos domingos, para público de todas as idades e com acesso gratuito, mediante emissão de ingresso no site (www.bb.com.br/cultura) e na bilheteria física do CCBB.
Acesso ao CCBB
A ação Vem pro CCBB conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes.??
A van fica estacionada próximo ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no site, na bilheteria do CCBB, ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.
Horários:
Biblioteca Nacional – CCBB – De terça a domingo: 12h,14h,16h,18h e 20h
CCBB – Biblioteca Nacional - De terça a domingo: 13h,15h,17h,19h e 21h
FICHA TÉCNICA
Direção Geral - Henrique Filho (Reco do Bandolim)
Direção Musical - Henrique Neto
Direção Administrativa - Raimundo Luiz Sá Teles
Produção executiva - Michele Milani
Curadoria - Henrique Neto
Coordenador de produção - Marco Guedes
Assessoria de imprensa - Conteúdo Assessoria em Comunicação
Social Media - Lunares Ayla
Designers - Tiago Pezão e Biba Per
SERVIÇO
Projeto Cartola
Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Local: Jardim do CCBB Brasília
Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul?
Período: de 26 de abril a 31 de agosto
Horário: 16h às 18h30 - quinzenalmente, sempre aos sábados e domingos,
Ingressos gratuitos, mediante retirada no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília.
Classificação indicativa: Livre
CCBB Brasília
Aberto de terça a domingo, das 9h às 21h
E-mail: ccbbdf@bb.com.br
Informações:
Fone: (61) 3108-7600
E-mail: ccbbdf@bb.com.br
Site/ bb.com.br/cultura
Facebook/ @ccbb.brasilia
Instagram/ @ccbbbrasilia
YouTube/ bancodobrasil
TikTok/@ccbbcultura
Informações para a Imprensa
Comunicação Conteúdo
Adriana Morais
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Assessoria de Imprensa do CCBB Brasília
Jamerson de Sousa Costa
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