Por Mateus Lincoln
A taxa de incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Distrito Federal é de 14,3 casos por 100 mil habitantes, segundo o Painel Infosaúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Até 14 de fevereiro, 464 casos foram registrados, sendo 69% em crianças de até 10 anos.
O Boletim InfoGripe, da Fiocruz, apontou risco de 95% de crescimento dos casos entre 5 e 14 anos. Diante do aumento dos registros, a SES-DF e a Secretaria de Educação (SEEDF) orientam escolas para reduzir o risco de contágio.
As recomendações fazem parte do Programa Saúde na Escola (PSE), que inclui campanhas sobre higiene, vacinação e prevenção de doenças transmissíveis.
"As ações são conduzidas por agentes comunitários de saúde e equipes de saúde da família, que orientam alunos e professores sobre medidas preventivas", afirmou a SES em nota ao Correio da Manhã.
Orientações
A SES-DF recomenda que alunos com sintomas como febre, tosse persistente, dor de garganta, coriza intensa ou falta de ar evitem ir às aulas.
O afastamento deve ser mantido até a melhora. Caso precisem sair de casa, o uso de máscara é indicado para reduzir a transmissão do vírus.
Outras medidas incluem a higienização frequente das mãos, principalmente após tossir ou espirrar, e a manutenção do esquema vacinal atualizado.
"Reforçamos a importância da vacinação e o atendimento nas UBS em casos de febre alta persistente ou dificuldade para respirar", destacou a SES-DF.
Já a Secretaria de Educação, informou que segue as diretrizes da SES e da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF).