Por: Leandra Lima - PETR

Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes inaugura viveiro-escola

O objetivo é realizar ações de educação ambiental | Foto: Ascom/Petrópolis

Por Yasmim Grijó

O Viveiro-Escola Agrônomo Paulo Leite foi inaugurado neste sábado (27), no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava. O espaço tem capacidade para comportar quatro mil mudas de espécimes nativas da Mata Atlântica e um banco de sementes.

O objetivo do espaço é realizar ações voltadas para a Educação Ambiental para a conscientização da população sobre a importância da preservação do Meio Ambiente e da regeneração ambiental da Mata Atlântica.

Educadores ambientais preparados para atender o público com visitas agendadas de escolas, associações de moradores e empresas fazem parte das ações do viveiro-escola, construído em parceria da Prefeitura de Petrópolis com a CRAS Madeira.

A família do agrônomo Paulo Leite participou da inauguração. A esposa (Adriana Hutter de Souza Leite), os dois filhos (Cainã e Lucas) e as duas irmãs (Ana Lúcia de Souza Leite e Maria Beatriz de Souza Leite) de Paulo receberam homenagens da Prefeitura e de estudantes das escolas Moysés Furtado Bravo e Augusto Pugnaloni, que participaram da inauguração.

O evento foi encerrado com o plantio de um jequitibá rosa, árvore nativa da Mata Atlântica que pode ultrapassar os 40 metros de altura. Também participaram da solenidade os vereadores Gil Magno, Júnior Paixão, secretários municipais e integrantes do Comitê Gestor do Parque Municipal.

Contribuição para o meio ambiente

A gestora ambiental Hannah Amaral destaca que a melhor ferramenta para a conscientização ambiental é a educação. "O viveiro-escola será um ambiente transformador das atuais e futuras gerações para as questões relacionadas ao meio ambiente e, principalmente, à Mata Atlântica, que é um bioma muito grande e biodiverso. Esta iniciativa vem ao encontro da necessidade de ações para a preservação ambiental, uma vez que nosso bioma sofre, constantemente, com o desmatamento e queimadas", diz.

A especialista também explica que a atuação direta em ações de restauração da vegetação nativa, provenientes das mudas de espécies nativas cultivadas no viveiro, resulta em inúmeros benefícios para o meio ambiente e, consequentemente, para a população.

"O desejo é que este projeto se perpetue por muito tempo, com dedicação e seriedade, para que, cada vez mais, tenhamos pessoas engajadas na preservação e conservação da Mata Atlântica", comenta a gestora ambiental.

Para que serve o viveiro?

Conhecido como berçário de plantas, o viveiro é ideal para o desenvolvimento das mudas. A edificação tem o objetivo de proteger as mudas das variações climáticas e controlar alguns fatores que contribuem para o crescimento sadio e amadurecimento das espécies, como a iluminação adequada, o volume de água e a contenção de pragas.

O solo também será adubado para proporcionar os nutrientes necessários e as mudas serão adaptadas até que estejam aptas a serem transplantadas, permitindo que elas tenham vida mais longa e proporcionem resultados mais positivos, com mais árvores fortes e resistentes.

Feito de madeira Maçaranduba certificada, o viveiro tem um leve declive para evitar o acúmulo de água em períodos chuvosos e canaletas para facilitar o seu escoamento. De acordo o arquiteto responsável pelo projeto, Luís Felipe Spangenberg, sócio da VS Arquitetura e Construção, a estrutura também traz o conceito de arquitetura acolhedora e funcional, com a adoção de sistema construtivo modular, ampliável e facilmente replicável, possibilitando o mínimo impacto ambiental e alta eficiência.